Vindos da Terra que um dia foi de Macunaíma, a qual se tornou terra de Ottomar e no dia 1 de janeiro de 2011 se tornará terra de Anchieta ou Neudo, três integrantes do Coletivo Canoa Cultural chegaram a uma terra sem mar para participar dos debates do III Congresso Fora do Eixo.
Crisitiane Conceição, Manoel Villas Boas e esta figura que vos digita: Pablo Felippe. Encararam algumas horas de viagem entre Norte e Sudeste para fazer parte do evento mais importante do Cicuito Fora do Eixo.
Manoel e Cris chegaram em Minas no começo de outubro para participarem de um seminário com outros gestores Culturais, enquanto Pablo Felippe (eu), saiu de Boa Vista alguns dias antes do Congresso.
Manoel, a cada dia que passa, vai incorporando melhor seu espírito de Capilé do Lavrado. Ele é conhecido no Circuito e tem interagido com o intuito de fortalecer o Coletivo Canoa e as propostas do Fora do Eixo no Norte.
Para ouvir os elogios ou pegar os esporros, Manoel sempre está lá, gesticulando e articulando para tentar encontrar os melhores caminhos dentro do Circuito Fora do Eixo.
Cris está voltando para o Coletivo com todo o gás. Sua missão é trabalhar a sustentabilidade e o planejamento do Coletivo. Congressita de primeira viagem Cris tem se esforçado para entender e participar dos debates da maneira mais ativa possível.
A forte presença da palavra sustentabilidade durante os debates do Congresso tem dobrado a importância da partipação dela no evento, pois os Coletivos tem ouvido cobranças quanto ao desenvolvimento de formas de sustentabilidade.
Eu tenho participado dos debates com o pessoal da comunicação. Guardo minhas palavras e espero conseguir um pouco de lastro. Sempre observei mais que falei, então, considero, humildemente, fazer uma boa participação neste Congresso. Tenho esclarecido dúvidas sobre ferramentas e realidades. Poderei trabalhar bem melhor quando chegar a Boa Vista, pois sei agora o que é possível e o que está fora da realidade nos planos de comunicação do Canoa.
Nos três dias de congresso o fluxo de informações repassadas e o número de debates tem sido alto. O primeiro dia, em comparação aos outros ficou apenas no campo da apresentação e das vontades. Porém na terça e na quarta as polêmicas apareceram. Sutentabilidade e dedicação exclusiva, diria melhor: dedicação exclusiva como um ponto da política de sustentabilidade, dividiu opiniões e fez o tema ecoar pelas cabeças dos congressitas.
Na quarta o tema pautou as reuniões dos grupos e as conversas informais. Os GTs procuram aprimorar cada seguimento otimizando as atividades do Circuito. Os mais de 50 coletivos presentes interagem com o intuito de trocar o aprendizado conseguido em cada cidade, para que os erros e acertos ajudem na evolução do Fora do Eixo.
O Canoa tem contrubuido com o que pode. Ainda não somos o melhor exemplo para a sustentabilide, a dedicação exclusiva é matinal e vem do Manoel. Ainda engatinhamos em certos pontos, mas o trabalho continuará. Se é pra falar de uma maneira FDE, digo que o Congresso tem sido estimulante e útil para os trabalhos do Canoa. Se não damos aula dos temas do Circuito, tentamos entendê-lo bem trabalhando aquilo que dominamos.
A expectativa para os três próximos dias do Congresso é só uma: muita conversa. Conversa que se tornará debate, seja ele formal ou informal. Novas diretrizes e propostas se firmarão nos próximos dias. Elas indicarão o que o Fora do Eixo deverá fazer em 2011. no próximo congresso o Canoa espera trazer notícias e feitos bem melhores, mostrando o aprendizado ganho neste COFE 2010.
Boas conversas!
Até o começo do Jambolada virão mais textos.
Mas antes disso, fico com as conversas do Congresso.
Pablo Felippe - Coletivo Canoa
Nenhum comentário:
Postar um comentário